Por: Hanna Oliveira
Já não há amarras que possam me prender.
O alçar do voo já se deu. Eu fui, eu vi, eu fiz. Eu finalmente sou na plenitude do que se possa ser.
Se descobrir, redescobrir, descontruir…
Experiência mãe para o clímax de se ver mulher, enxergar-se mulher. Ver-se apequenada. Aprisionada. Mas, enfim, desatar as amarras.
Sejam livres! livres da existência que lhe foi atribuída.
Soltem o grito preso no peito, apodere-se de seu destino, de seu corpo.
As muitas cores, os muitos desejos, as muitas dores e os muitos jeitos.
Ser protagonista de sua história.
Juntas, seremos.

Paulistana aquariana com um quê de poetisa e mania de tocar riffs de guitarra no ar.