Aqueles olhos escuros me encaravam
Cercava-me deixando sem opções de fuga.
Seu olhar entrava em minha mente aos poucos,
Ficando cada vez mais fixado em minha imaginação.
Em uma falha tentativa de fuga,
Fixei meu olhar no dela sem saber o que fazer.
Era tarde, estava acabado, não havia mais maneira de fugir.
Quando finalmente ela deu seu bote.
Sua boca se abriu,
Mostrando grande parte dos seus dentes,
Eu não podia fazer mais nada,
Estava sem reações.
Quando me dei conta já estava a escrever sobre ela
E como aqueles olhos escuros eram belas armadilhas sutis,
Como o seu sorriso era um bote impossível de escapar.
E como não pude deixar de me sentir atraído por aquelas simplicidades de momentos.
Ela era uma fera sutil, e sutilmente me tornava sua presa.
Texto de João Victor Oliveira
Foto de Guilherme Rossi

Sou meio tímida, às vezes meio extrovertida, e mais sentimental do que gostaria. Tô sempre escrevendo quando tudo me parece fora do lugar e eu não me entendo direito.